2007-01-20

Luís Foch

Para um blog,
"Pequenos Nadas"
grandes tesouros,
uma casa de encantos.

A TUA LUZ

12 Comments:

Blogger Gi said...

Luís, obrigada. A imagem é lindíssima, o gesto ainda mais.
Bem haja a sua generosidade,
Gi

20:18  
Blogger fotos que gritam said...

Viva Joaquim!

Nem calcula como as suas palavras me encantam pois quem melhor que você para se expressar a respeito de uma fotografia. Não que tenha pretensões no ramo e muito menos na arte, mas a verdade é que esta fotografia já não me pertence.

Bem-haja pelas suas palavras, Nobre, o Joaquim, bem haja-haja por tudo que tem dado a este sítio que não tem retribuir-lhe a não ser em agradecimentos que nunca serão suficientes.

Tudo de bom para si, Joaquim

Luís F. de A. Gomes

22:39  
Blogger fotos que gritam said...

É curioso como as coisas são, pois a resposta ao Joaquim poderia muito bem ser, se ele o diz,então devo acreditar que a fotografia também. Para si, Gi, se assim o diz, então devo acreditar que o gesto também.
É a sua bondade que amplia e a sua educação que agradece um gesto sem a menor importância e nehum valor. Ingratidão seria esquecer o reconhecimento que me deram sem que consiga perceber o que possa ter feito para o merecer. Lembrá-lo não tem nada de mais, pois o que é devido simplesmente não pode deixar de ser feito sob pena de não termos rosto para as palavras que possamos dizer mas sobretudo pensar.
Mas sem a querer estar a incomodar muito nem a ocupar desnecessariamente o seu tempo, ainda lhe direi que sempre achei que um jardim começa inevitavelmente por uma flor qualquer, há sempre uma que primeiro que todas as outras agasalha os pés na terra. O jardim, na minha cabecinha de tonto mas sempre sem me querer pôr em pontas e sem recursos a fórmulas magicas de dizer, sempre representou para mim a renda que nós podemos bordar nos nossos dias, significa o trabalho que requer para que esteja alegre e viçoso e nos encante pelo olfacto e com isso representa o quanto temos que fazer e preocupar para fazermos das nossas vidas uma história o masi bonita possível e todos os cuidados a que nos vemos obrigados para que ele assim se mantenha, sempre consagrando sinfonias de pássaros e recitais de insectos, ou o simples marejardas folhas quando a brisa decide que chegou o momento de fazer as árvores se pronunciarem. E como sempre associei o jardim à beleza -acredite-me que no verdadeiro sentido do termo posso dizer que também cresci em jardins- também ele nos transmite a imagem da consagração de tudo quanto é belo na alegria, ela própria e só por si.
Ora a flor é essa coisinha vulgar que tão bem se conjuga com a minha maneira de me contentar com nada e com a vulgaridade que é minha de quem se contenta com coisa nenhuma. De alguém tão simples e banal quanto eu, só mesmo uma florzinha de jardim e nada mais.
Mas, se não é pretensioso da minha parte dizê-lo, agradeço a sua delicadeza e sempre a sua bondade que a impede de ver a pessoa tão sem importância quanto eu sou. Naturalmente, a visita também ainda que aquilo que nos dá por isso, dificlmente possa ser retribuido por uma imagem de uma flor.
Tenha uma noite muitíssimo feliz é o meu maior desejo.

Luís

PS
Só pelos testamentos que lhe calham a factura ficaria sempre em aberto.

23:19  
Blogger Gi said...

Obrigada Luís, mais uma vez. Sabe que às vezes receio desapontar as pessoas? É que eu também tenho defeitos...
Noite feliz
Gi

20:14  
Blogger fotos que gritam said...

Oh Gi, pelo amor de Deus, você sabe que eu sempre lhe falarei com toda a franqueza e lhe direi o que penso, não por dolo em magoá-la se por ventura fosse esse o caso, mas por querer que saiba sempre o que sinto e penso sobre as coisas. E a verdade é que cheguei a esta secretária há pouco, foi o tempo de despachar uma resposta a uma mensagem que teria necessariamente de ser imediata e como vi que tinha este seu comentário para postar, abri a mensagem respectiva e deparei-me com estas suas palavras que me deixam perplexo e que não compreendo, logo hoje que estou exausto e com tão poucas energias para lhes encontrar uma resposta.
Acredite-me Gi, onten cheguei a casa depois da meia-noite e hoje, às oito e meia já estava no escritório, até mesmo só para lhe dizer bom dia, coisa que acabei por não fazer por me ter deparado com comentários a que tive que responder, pois não sabia quando o poderia voltar a fazer uma vez que a repetição da jornada anterior estava no horizonte. Hoje foi outra vez até tarde e más horas e mal tive tempo de almoçar com a Marga e a Mati a quem apenas dei e escutei as saudações que resultaram de uma refeição de cinco minutos. Sentei-me, vai Lou Reed para animar nas colunas -Berlin, conhece? Uma obra-prima- vai na segunda versão do Caroline Says que é bem nostálgica -mas bela- abro o seu comentário e deparo-me com palavras que me deixam estupefacto e que de todo não sou capaz de compreender.
Mas como é que é Gi, como assim? Desapontar as pessoas porquê? Por acaso está a referir a minha pessoa? Está a falar em desapontar-me, a mim?
Porquê?
Também tem defeitos Gi, não me diga... Quem os não tem? "Standing in the picture book, she looks like Mary, Queem of Scots" A Gi conhece por acaso algum ser humano que não tenha defeitos? Bolas Gi e olhe que posso estar a ser, não digo irónico que teria sempre uma valia pejorativa, mas brincalhão -em que se pode ver um sentido ternurenteo que é que aqui se pretende, note bem isto- para lhe dizer que se a minha cara amiga conhece alguém assim então, por favor apresente-me que é para eu dizer que também conheço uma pessoa, santa, não? Oh Gi, eu tenho que dizer outra vez pelo amor de Deus, não há ninguém que não tenha defeitos, uns mais que outros, naturalmente, uns que dão corpo a trastes, é claro,mas todos temos defeitos.Eu pessoalmente, não conheço ninguém em tal estado de perfeição e até lhe digo que conheci duas pessoas que são de uma pureza extraordinária, a uma delas, com toda a sinceridade, nem mesmo posso dizer que tenha conhecido algo a que possamos chamar defeitos, mas até esta eu admito que os possa ter e quanto à sei que os terá, muitíssimo poucos, tenho a certeza, mas até ela também os tem.
Como assim, Gi como é que você pode desapontar-me, por ter defeitos? A Gi acha que era capaz de ser assim tão cruel com alguém? Ou por absurdo que eu sou perfeito? Então e eu? Não tenho defeitos? Confesso que fico perplexo, não sou capaz de entender.
Não sei se é do cansaço e até nem sei se não deveria evitar esta resposta e esperar por um ânimo mais folgado, mas chegeui aqui e já não vou apagar o que escrevi. Espero não dizer nenhuma asneirada de que me venha a arrepender é só o que posso pedir.
Gi, então como é que é Gi, como é que você pode desapontar-me? No quê? Com o quê? Gi, eu nem a conheço de lado nenhum. Quer dizer, não quer dizer nada que nem sei o que dizer. A Gi é uma pessoa que presumo existir do outro lado de uma rede de comunicação e de quem conheço o bom gosto e inteligência pelo que publica num blog e que me parece ser portadora de uma certa sensibilidade e maneira de ver o mundo e a vida por as palavras que vai escrevendo nestes encontros que se travam na blogosfera. E é tudo. Vamos lá com calma, a Gi não tem como me desapontar, no quê? Eu jamais poderia ter qualquer expectativa sobre alguém que para mim, em termos empíricos, tem uma existência apenas digital.
Mas acredite-me que até nem é por isso que a Gi nunca me poderia desapontar e muitíssimo menos pelos defeitos que possa ter.
Então em que ficamos. Então o bem querer exige, não aceita?
Gi, quando se quer, o bem querer, aceita, não julga. Seja no amor seja na amizade, não acredito que o bem querer critique, queira alterar, muito menos ofenda, aquele(a) a quem quer bem. Isso não é ser amigo e muitíssimo menos amar, claro. Isso é o estabelecer uma relação em equilíbrios de domínio e isso -para mim, mas eu ressalvo sempre que sou muito ignorante e nunca tive a presença de espírito para conseguir definir coisas numa palavra ou numa expressão, sempre fui um tanto ou quanto burro e por isso tenho que escrever que se farta, mas é assim e, neste caso, você é que me atura e espero que ainda tenha paciência para ler ist, mas para mim, ia a dizer, isso de uma relação alicerçada em posições de domínio é antes de mais desconcertante, para não lhe chamar cretinice, pura e simples, se bem que haja por aí aos molhos- ora isso pode ser muita coisa mas, para meu gosto,para a maneira de ver do tonto que eu sou e estou condenado a sempre ser, será turdo menos a prática da amizade ou do amor. Gi, francamente, quer dizer, você vai ter que me desculpar toda a franqueza, mas isso para mim é pura e simplesmente infantil.
Nada disso, Gi. O bem querer aceita. Pode até nem gostar e dizêlo -claro que deve dizê-lo- mas aceita -a menos que estajemoa a falar de níveis moralmente reprováveis, criminalmnte imputáveis ou coisas assim do género e ainda aqui até o direito reconhece a pais e filhos não se denunciarem entre si nem testemunharem contra entre uns e os outros. Gi, você tem defeitos, não é perfeita? É com isso que o bem querer a tem que aceitar pois ele não se exerce apenas sobre uma parte da pessoa -como assim Gi, tiramos uma fatia da personalidade ou da alma da pessoa?- o bem querer quando acontece sobre alguém toma a pessoa como um todo com os defeitos e as suas virtudes. Aceita, Gi, aceita, aceita e dá, gosta de dar, gosta de bem querer, gosta que o bem querer se traduza em alegria naquele(a) a quem se bem quer e é a alegria que o bem querer por sua vez também sente na alegria recebida pelo outro, a alegria que sente por ter dado alegria, é isso precisamente que materializa o bem querer e a aceitação em que o mesmo também se realiza.
Se você desilude alguém é porque lhe faz mal e só nessa circunstância. Aí fere e com isso pode desiludir pois corta a expectativa de nunca vir a maldade desse lado. Fora disso, se desilude alguém é porque esse alguém estava iludido -e aí, minha querida Senhora, problema dele- ou então é porque esse alguém muito simplesmente -e a maioria das vezes é isso que acontece- pura e simplesmente e peço muitíssima desculpa pelo que lhe vou dizer, não lhe quer bem. Gi, você é como é e o que é que quer que lhe diga? Que gostaria que fosse diferente? Não, claro. Voce é como é e é justamente isso que para mim importa.
Gi, não sei se vai ter paciência para ler isto mas se chegar aqui o mínimo que eu mereço é uma resposta e isto tão só para que me diga se fui ou não capaz de me fazer entender pois não estou -sinto-me tão cansado, Gi, acredite-me estoua a fazer um esforço para estar aqui a falar consigo e note, sublinhe muitíssimo a grosso que não me estou a queixar, se quer lhe diga, estou a gostar de o fazer- certo que esteja a ser claro e honestamente não sei porquê, mas sinto que lhe devia dizer isto tudo que acabei de escrever.
Olhe desculpe-me o testamento e se quiser não o leia nem me responda que para mim tudo fica bem na mesma. Compreendo que não tenha paciência para me dispensar tanta atenção e sinto-me quase que arrogante por lhe tomar tanto do seu tempo -então isto não será um defeito?- mas a verdade é que não seria capaz de dizer isto por outras palavras. Eu não sou capaz da genialidade de descrever uma obra numa palavra.
Bem, não a vou empatar mais e até porque tenho que me deitar pois amanhã espera-me outro dia de escravo e não é líquido que humanamente seja capaz de reunir a disponibilidade para a visitar e lhe dar os bons dias pois tenho que me ausentar logo de madrugada e já não vou dormir mais que cinco horas.
Olhe Gi, mais uma vez desculpe isto mas não posso deixar de fazer figas para que você entenda o que acabei de escrever e depois disto tudo, o mínimo que eu mereço é uma resposta a este respeito.
Uma noite muitíssimo feliz para si, Gi, cheia de estrelinhas azuis e prateadas, bolhinhas de espuma cintilantes e um brilhozinho lá no alto que velará para que essa cabecinha durma descansada e amanhã acorde com esse reluzir no olhar, para que as horas que se passem a seguir sejam cheias de encantamento.
Azul, Gi, muitíssimo azul, para si
Luís

00:51  
Blogger fotos que gritam said...

PS
Gi, queria ter entrado como Luís Foch mas não sei porquê o cometário só foi publicado em note do espaço.
Noite cheia de azul
Luís

00:52  
Blogger Gi said...

Olá Luís bom dia,
Está a fazer porque não gosto de escrever? Já viu a confusão que lancei com um simples comentário? O que eu queria dizer Luís é que acho que me tem em boa consideração e que talvez me considere mais do que aquilo que sou na realidade. Quando a fasquia é colocada alta, o risco da desilusão e é isso que eu receio. Pelas leituras dque tenho feito, daquilo que escreve, dá para ter uma ligeira sensação de que estamos em lados opostos em questões de fundo, pode ser só impressão minha, mas sinto-o. Eu lido bem com essas diferenças, tenho amigos de váriso quadrantes políticos e outros tantos que professam outra fé. Aceito-os como eles me aceitam a mim mas eles conhecem-me de corpo inteiro, faço-me entender? Habituaram-se a mim como eu me habituei a eles, sei que não os vou desiludir porque eles já me aceitaram e à minha maneira diferente de pensar. Isso não acontece aqui na net,. Quero eu com isto dizer que não abordando eu temas de fundo, o Luís só conhece o embrulho não o que está lá dentro quando me começar a ler, vamos lá a ver se continua com a mesma opinião a meu respeito. Não ando na net para agradar a ninguém mas também não quero ser desagradável para ninguém quando me mostro como sou. Com virtudes e com defeitos à mistura.
Pronto, se calhar ficou na mesma mas também não me sei explicar melhor, espero que tenha dado para entender.
O resto de um bom dia Luís

11:05  
Blogger o clube said...

Boa noite Gi, mais uma vez e só agora edito este comentário e lhe respondo pela completa impossibilidade de o fazer antes.
Definitivamente Gi, você deixa-me confuso, mas também cada vez ficomais convencido que tinha razão logo quando a recebi nesta casinha humilde e lhe disse que você passaria a ser o anjinho deste blog pois é isso que você só pode ser, um anjinho que anda por aí e afinal zela para que nada de mal aconteça àqueles com quem se cruza e ajuda -mesmo sem saber- para que eles tenham força na vida e alcancem aquilo que mais importa nas suas vidas. É claro que dá bicadas e ferradelas, já deu e dará, seguramente, mas por enquanto está neste lado de cá da fronteira e por isso é uma pessoa, ou por outra, adivinha-se que do outro lado da linha está uma pessoa, uma simples pessoa como as outras pessoas simples e bem humana, por sinal, muitíssimo humana serei capaz de arriscar.
Pois é, sua cabecinha tonta -como é que se faz o sinal do sorriso largo e franco?- então você chama-me amigo e agora vem aqui dizer-me que eu estou cinco furos acima do macaco? Então Gi, em que ficamos? Eu não ontem não fui suficientemente claro naquilo que escrevi?
É claro que eu sou muitíssimo ignorante, sempre me senti dessa forma; também é verdade que nunca fui capaz de desenvolver a brilhante inteligência de saber descrever o que quer que fosse com uma simples palavra e ainda mais é evidente que não tenho a sabedoria dos que conseguem fazer da vida uma língua de areia lambida de espuma cintilante, mas haja um mínimo de consideração e pelo menos dê-me o benefício da dúvida de não estar propriamente dito no limiar de capacidades pitecantrópicas, pelo menos um nadinha acima disso -talvez o nível dois da teoria da mente- e por isso de-me lá a possibilidade de ser capaz de pelo menos ser capaz de avaliar coisinhas simples. Mas é, Gi, então você trata assim os seus amigos e eles ainda não lhe atiraram com um sapato à tola?
Oh Gi você já se deu conta que sou eu que faço o Largo da Graça? Você acha que eu concordo com tudo aquilo que lá se diz? Então eu concordo com uma afirmação e o seu contrário? Faz-me lembrar um episódio de "O Violino do Telhado", viu? Mas essa cabecinha tonta acha que eu não sou capaz de aceitar pessoas que pensem completamente diferente de mim? O que é que acha então que acontece no Largo? Vê-me contrariar alguém? Contestar alguém? Tentar que alguém deixe de pensar de uma dada maneira? (Olhe que nem mesmo tenho maneira de evitar que certas pessoas sejam inconveniente e intrometidas, já reparou) Então e acha que uma pessoa que faz isso se choca muito por os outros pensarem "(...) em lados opostos em questões de fundo (...)?
Então Gi, cabecinha de vento, você julga as pessoas só pelo que lhe dizem? Tenho dúvidas e acho que deverá concordar comigo quando afirmo que tomo mais atenção ao que as pessoas são naquilo que fazem, naquilo que se revelam não pelo que dizem e mais pelo que fazem a partir do que revelam pensar sobre o mundo em que vivem.
Por acaso até gostaria muito que me definisse quais são essas questões de fundo e depois porque sente essa disparidade. E será ela impeditiva de comunicação, faria ela com se corresse o tal risco de desilusão (sic) -oh Gi e se ficasse desiludido o problema seria meu e só meu pois da forma como você até coloca a questão e como na realidade assim sempre seria, só a minha parvoice seria fresponsável por me ter iludido- de que tanto fala e que me deixa tão confuso?
Gi, tenha dó. Então eu não sou capaz de aceitar a diferença? Esta agora...
E depois como que é isso de os seus amigos se terem habituado a si como é? Então Gi, o hábito não se forma do nada é por definição um processo que decorre da passagem do tempo pelo que quer dizer -lá está, você chama-me amigo e agora diz-me que eu sou incapaz de me habituar a sê-lo, lindo- que o "je" -oh Gi eu sei que sou mesmo tonto mas vamos com calma, ser tonto não é sinónimo de ser cretino, podemos ser tontos por sermos sonhadores, ou não?- por ser monolítico e estático, inflexível em termos mentais, jamais seria capaz de se habituar a aceitá-la tal como é. Pior Gi, então onde está essa cabecinha? Pior, então onde caberia aquilo que escrevi ontem sobre o facto de bem querer aceitar? Leia lá o Diário da Margarida com atenção; aquilo foi escrito por mim Gi, em silêncio, plenamente consciente do valor e significado das palavras que lá estão e acha mesmo que eu na página cinco tenho uma opinião sobre um dado assunto para vinte folhas adiante afirmar uma leitura contrária? Acha que eu sou uma pessoa que digo e desdigo e falo por falar, que não tenho princípios pelos quais oriento o meu comportamento para com os outros? Acha mesmo que eu sou daqueles patetas alegres a quem a vida colocou num dado lugar e nem mesmo têm consciência que a vida passa por eles sem que eles passem pela vida com as rédeas na mão -claro que pelo menos nos limitados parâmetros em que assenta a nossa liberdade individual? Como é sua cabecinha tonta, você acha que eu sou daquele género de gene que diz ser livre pelo facto de tomarem decisões de comparem um aparelho e irem ao cinema e passear por aí -note a diferença entre passear e vadiar? Oh Gi, olhe que eu a séria pensave estar um nadinha bem mais posicionado na sua consideração,pensave que, enquanro pessoa -também virtual,mas dá para ver que é bem real ou acha que o Diário é obra de ficção? E não acha que por ali pode ver quem eu sou? É que sou tão simples e banal como você lá pode ver,mas eu nunca disse que não o era e, seja como for, ali sempre pode ver como eu sou.
Oh Gi o que é que eu tenho a ver com a sua maneira de pensar? Concerteza que não defende abominações -então o amor pelo neto é fantasia?- nem práticas criminosas e quanto à moral, minha cara Senhora, deixe que lhe diga que a Ele compete julgar-nos -e olhe que isto nada contem do relativismo espatafúrdio que anda por aí- e entre os homens não me parece que tal seja do fórum dos tribunais que é onde podemos ser julgados pelos nossos semlhantes. Portanto, que problema tem que você pense dessa tal maneira diferente?O que é que isso contribui para que eu deixe de a aceitar tal como você justamente seja na realidade? Oh Gi, você acha-me um ortodoxo no que quer que seja? I can't believe it, I just can't believe it. Vou já deixar crescer as barbas e o bigode a ver como é que fica.
Oh Gi e depois há outra coisa com a qual eu já não posso ter esta atitude de brincadeira -mais à frente já lhe explico que isto não tem nada de mal, muito pelo contrário sua cabecinha tonta, muitíssimo pelo contrário- porque acaba por ser depreciativa para si e tal como você diz -sem a idolatrar, claro e muito menos sem colocar as fasquias de que fala acima do que quer que seja, pois eu nunca espero nada de ninguém e nunca pensa nada de ninguém até que essa alguém me diga pelo que é o que eu deva pensar a seu respeito, Gi de outra maneira já não estava aqui a falar consigo já tinha ido desta para melhor, Gi,pois já fui ao outro lado do mundo sózinho e voltei vivo e isso não se consegue sem se ser capaz de avaliar bem pessoas e situações Gi- eu tenho-a de facto em boa consideração Gi,olhe depois destas palavras digo-lhe mais, digo-lhe mesmo que começo a gostar de si -o que é espantoso se nos reportarmos à sua realidade virtual mas depois disto o qe mais seria impossível- porque a Gi acaba por se revelar como humana, mesmo muitíssimo humana e então ficamos cheios de vontade de conhecer o que está por dentro desse ser. Mas o reparo que lhe quero fazer diz respeito à sua "teoria" do embrulho. Como assim Gi? Então o embrulho não corresponde ao que está lá dentro? Mau. Olhe que nas mercadorias, quando isso acontece, diz-se que o produto está estragado e nas pessoas estamos a falar de hipocrisia? É essa a opinião que tem de si??????????????????????? Pois olhe, não faria uma tal ideia; avaliando pelo que escreve e pela maneira como se comporta para com os outros neste mundo da blogosfera, a forma como recebe nos "Pequenos Nadas", aquilo que diz aos que a visitam, aquilo que escreve quando visita -avaliando pelas poucas situações em que me cruzei consigo em espaços de comentários- as ideias que defende e a formas como as defende, jamais diria que você sofre desse mal estranho a gente de bem que é a hipocrisia. Mesmo que pensasse o que fosse a seu respeito digo-lhe com toda a franqueza, "hipócrita" seria sempre uma caracterís que sequer me afloraria ao cérebro.
Claro que a tenho em boa conta e gosto de conversar consigo, afinal você é avó, diz que é boa leitora e não me parece que tenha motivos para duvidar -ai que ainda levo outro puxão de orelhas- e depois é como sempre lhe disse. Gi, A Vida é Bela? Como é que se pode gostar desse filme? Em que valores alicerçamos o gosto por esse filme? Já lhe tinha ocorrido esta pergunta sjua tontinha? Tem assim tanta certeza quanto às tais questões de fundo? E olhe que caso curioso, afinal você sabe muitíssimo mais a meu respeito que eu de si que praticamente nada sei de directamente confirmado e confirmavel.Mas você não, você tem o Diário da Margarida à sua disposição, já reparou? E esta, Gi, também nãolhe ocorreu esta perguntinha simples e de algibeira?
Gi, poupe-me, eu valho mais que isso. Claro que anda na net pata agradar,pois é como andamos na vida que o contrário é para sermos desagradáveis se bem que no grande oceano possamos ter uma atitude mais ou menos neutra, mas aqui não Gi, claro que aqui você nda para agradar pois o contrário seria fazer um blog para não ter visitas e não me parece que seja esse o caso com tanta energia que você gasta nele.
Bem minha querida amiga -olhe que esta palavra começa a fazer sentido para mim e depois desta conversa ainda mais- há aqui uma coisa que eu quero que você entenda e lamentarei imenso se não for capaz de o fazer. É que eu estive com ar brincalhão, não estive a gozar consigo coisa que seria inadmissível e que não faria sem motivo de força maior e muito menos a si. Sou desastrado mas não sou grosseiro nem mal educado. Se falei muitas vezes em cabecinha tonta foi em tom brincalhão e esse só o tenho para as pessoas de quem gosto muito, mesmo muito acredite-me -e olhe-me que saiu espontaneamente- pois caso contrário sou sempre formal; só entre amigos sou capaz de ser como sou na realidade que é isto mesmo, uma pessoa que leva a vida muito a sério mas sempre com uma pontinha de humor que faz parte afinal da nossa cultura familiar. De resto -até por defeito da minha posição na vida- raramente me posso dar ao luxo de deixar de ser formal ainda que a delicadeza que aí está implícita seja natural -ensinaram-me desde a mais tenra idade que temos que ser delicados para com o semelhante e enquanto me fui fazendo gente crescida sempre me exigiram que assim fosse- e vivo a maior parte do tempo mergulhado na frieza de relações em que os interesses e os objectivos materias se sobrepõem à levza da possibilidade de apenas existirmos por existir com a atitude que mais nos agrade. Por isto Gi, espero que compreenda que estive a falar consigo com toda a franqueza e com a minha alma à mostra coisa que só faço, repito-o, com aqueles a quem quero muito.
Oh Gi, é claro que deu para entender, então não estã aqui estas palavras?
Mas olhe sua tontinha, acho que depois de me obrigar a estar aqui até às dez para a meia noite, o mínimo que eu mereço é o castigo de ler isto e dizer-me quais são então essas questões de fundo e espero que não me venha com conversa de cordel em que afinal se perceba que évocê e não eu que não é capaz de aceitar a minha maneira de pensa e ver as coisas. Pode ser Gi, vamos estender a mão um ao outro? Não acha que somos capazes de fazer uma coisa bonita? Não será capaz, meu anjinho?
Bem, as palavras vão longas e eu estou de faco muitíssimo cansado e tenho que me deitar. Amanhã, mais uma vez, espera-me um outro dia de chumbo. Mas vamos lá com um sorriso.
Uma noite cheia de azul para si e mais uma vez repito que espero que entenda bem as minhas palavras e veja que se tanto escrevi, se a tanto me dei ao trabalho e se acabei por ter uma atitude brincalhona isso foi tão só para ser amistoso pois de outra forma dificilmente poderia dizer-lhe o que lhe disse, sobretudo falar-lhe do que lhe falei, sem pura e simplesmente lhe virar-lhe as costas em acto contínuo coisa que seria a última que eu poderia querer que acontecesse e muitíssimo pelo contrário só o fiz para que precisamente isso não acontecesse e é mesmo assim, para mim, no que pessoalmente me diga respeito, para que isso seja a forma de lhe estender a mão em sinal de paz, em sinal de bem querer sua tonta.
Gi, tenha a noite mais feliz que se possa imaginar, a noite cheia do azul que mais goste do fundo da sua alma. Desejo-lhe tudo de bom na vida, todo o amor que haja nessa vida para si
Luís

00:05  
Blogger Gi said...

Já li, logo que tenha tempo respondo. Este é o sorriso mais rasgado que tenho :0) à palhacinho.
Noite feliz Luís

00:32  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

Obrigada Gi, só agora encontrei a disponibilidade para aqui chegar mas esse sorriso acompanhou-me o dia inteiro. Nem calcula o quanto ele foi importante para mim. Mas fico à espera, o tempo que lhe for necessário; não tenho pressa e sei ser muito paciente.
O melhor que haja nesta vida para si,
Luís

22:29  
Blogger Joaquim Nobre (JJ©N) said...

Um simples comentário, a manifestação de um modesto olhar …

Nunca vi tanta simpatia, é um prazer aqui estar!!!

18:03  
Blogger fotos que gritam said...

Obrigada, Joaquim, meu caro Joaquim, muitíssimo obrigada, nem calcula quanto esse seu modesto olhar tocou o meu coração, pelo que me toca, mais uma vez um muitíssimo obrigada, bem-haja pelo que escreveu, particularmente se tivermos em conta que vem de alguém com uma tão grande sensibilidade artística como aquela que você revela nas fotografias que nos oferece para regalo dos olhos no seu fascinante sítio de imagens de Alhos Vedros e Moita.
Um resto de um fim-de-semana cheio de paz e alegria para si e mais uma vez um obrigada do tamanho do mundo por este seu modesto olhar.

Luís Foch

19:19  

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